26 abril 2012

O Poder pode... se quisermos!


O jovem que foi vítima da prepotência relatada no comunicado que segue, recebido do MSE e lido no 5dias.net, não sabe mas nós dizemos, que este ambiente começa a ser igual a outros de má memória porque nós o reconhecemos pelo cheiro que anda no ar. Os tempos estão a mudar. As coisas vão tomar outro rumo, porque este Poder é burro. É isso, o Poder nunca gostou das pessoas, serve-se delas como estrutura. De facto, é a Democracia que constrói, o Poder só destrói, logo, só pode ter um fim…

“COMUNICADO DE IMPRENSA
Um membro do Movimento Sem Emprego foi constituído arguido sendo-lhe imputado o crime de desobediência por alegadamente ter "convocado uma manifestação sem autorização". Resta dizer que a dita manifestação se compunha de 4 pessoas e consistiu numa acção de divulgação do movimento frente ao Centro de Emprego do Conde de Redondo.”

24 abril 2012

Tolerância zero?!


E que tolerância acham vocês que vai ser a nossa? É que começa a ser altura em que é preciso dizer “basta”!

Ou isso é um ajuste de contas com Abril?

Ao lado dos militares


É difícil entender este Partido Comunista. Esta atitude contra a decisão da Associação 25 de Abril, que entendeu não comemorar oficialmente o 25 de Abril, transferindo essa oficialidade para a rua, é do mais básico sectarismo, porque, o seu problema não é que esta decisão desvalorize “o dia”, conforme dizem, porque é até demasiado óbvio que esta decisão até o reforça, o seu problema volta a ser o mesmo: os pintos debaixo das asas, e é este calculismo, o mesmo que os faz descer o Chiado com meia dúzia de bandeirinhas para desvalorizar outras ações de Esquerda, que faz dele o partido fossilizado em que há muito se tornou. É uma tristeza esta forma cinzenta de fazer política, e não entendo que quem neles acredita não se revolte com esta contenção a que é obrigado. Como é possível que a liberdade de ação assim cortada não lhes salte do peito?

23 abril 2012

Es.cola da Fontinha



Este texto não é d'hoje mas é atual, parece que foi escrito para o que acaba de acontecer na Es.cola da Fontinha, mas na verdade tem quase um ano. São coisas destas que cada vez mais justificam a refundação desta Democracia, nem que para isso se tenha que falar da aberração do povo que somos quando não se levanta de podões e forquilhas na mão para repor a decência no Estado.

19 abril 2012

3º Prémio

 (Reeditado)
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3º Prémio
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Ando para aqui às voltas com as definições de uma estética não aristotélica engendrada por Fernando Pessoa e vejam onde ele nos leva: “Assim como na política e na religião, assim na arte. Há uma arte que domina captando, outra que domina subjugando. A primeira é a arte segundo Aristóteles, a segunda a arte como eu a entendo e defendo…”. Juro que não vos quero dominar de forma nenhuma e muito menos por subjugação! Se for assim, é melhor tentar deixar de ser artista, ou então, não ligarmos ao Pessoa que ele tinha momentos de lógica em que dava a volta a ele próprio.

Embora vos parece que já aqui coloquei esta foto, não é bem verdade, esta foi obtida na mesma sessão mas num outro momento. É uma outra foto. Decidi concorrer com ela ao 2º Concurso de Fotografia no âmbito do Festival Cravos de Abril e conseguiu-se mais um prémio que fica a valorizar o portfólio deste blogue. Vejam aqui as restantes fotos a concurso.

Reedição: Seria injusto com o membro do Júri, o fotógrafo José Gema e o jornal "A Bola" se não deixasse nota da publicação que fizeram aqui do acontecimento.
 

15 abril 2012

Abril e a Primavera Global PT

Reeditado

A propósito do Festival Cravos de Abril que a Associação inicia no dia 20, Sexta-feira, aqui, diria o seguinte: O sistema iníquo que acabou por triunfar depois de Abril, tudo fará para que cada vez menos o povo se junte em celebrações destas, à volta de simbolos de que não gosta. Começam por ter vergonha dos cravos, depois não os usam na lapela, sempre que podem não decoram com eles o Parlamento, até que o povo os esqueça.

De vermelho, só querem mesmo a passadeira dos corredores dos gabinetes que estendem aos amigos da alta finança e lhes permitem funcionar com um pé no parlamento - na política - e outro cá fora na defesa dos interesses de quem lhes paga. São tantos os exemplos, que acabamos por perder o respeito à regra de que atacar os políticos é favorecer o jogo reacionário que espreita os descontentamentos do povo. Ouçamos o que diz Marinho e Pinto dos grandes gabinetes de advogados e da nossa ministra da Justiça, e o que diz agora Paulo Morais, aqui.
 
Mas atenção, nunca como hoje depois do 25 de Abril, se verificou tanta movimentação cívica como está a acontecer por aí em diversas plataformas de activismo, como aqui. Ainda não é totalmente percetível, mas está. Não tenho bem por certo se são as redes sociais que o favorecem, se a crise que o potencia, mas inclino-me para a generosidade dos jovens – que quase surpreende - face à crise a que assistem. É por isto que temos que considerar criminosa qualquer carga policial sobre eles. Estou convencido que se assistissem à preparação dos seus eventos, perderiam a vontade de levantar um bastão. Eles estão a multiplicar-se em actividades, mas curiosamente é na diversidade de ações que o fazem. Não é em torno de um projeto único, fazem-no com uma vantagem nesse formato, solidários entre eles. Isso permite-lhes a focalização, em vez da dispersão.

O outro exemplo dessas movimentações, é dado pelos mais veteranos que à sua maneira se vão motivando, uns, ou, porque não estive lá, provavelmente nenhum, não sei, só eles saberão em que representou mais a sua participação para além da homenagem, mas certamente que à sua maneira - digo sem o espírito que os impeliu na juventude – se mostram ainda resistentes por aquilo em que combateram, seja em almoços do Tengarrinha ou em Festivais da Abril no S.Pedro de Alcântara, ou na multiplicação das filiais Zeca Afonsos pelo país, o que é também um sinal de incomodidade. Mas o apelo que lhes faço, é que saibam entender que também já foram vanguardas, e as vanguardas de ontem não têm que ter sido melhores do que as de hoje, as perceções erradas que existem é o tempo que as provoca. Vamos por de lado os sectarismos. Vamos apoiar estes jovens, eles não são um bando de arruaceiros, são gente do melhor que há e têm os maiores corações do mundo. É por isso que estou a acreditar neles e apoio a construção da sua Primavera Global PT, aqui, uma imanação deste evento maior à escala global no dia 12 de Maio.

13 abril 2012

O golpe em Bissau: Apelo Urgente!

REEDITADO: Atenção, este post foi reeditado devido à libertação de Aly Silva.

O jornalista António Aly Silva foi preso esta manhã em Bissau, pouco depois de ter deixado no seu blogue Ditadura do Consenso este "Apelo dramático à comunidade internacional" (é devido também um apelo dramático para que nada aconteça ao Aly e para que ele possa imediatamente ser restituído à liberdade. É PRECISO PARTILHAR ISTO!).


 
Vamos fazê-lo todos. Entrem no link do blogue e façam-se Seguidores.

Iniciativa lida originalmente no Facebook de: António Costa Santos.

Reedição: Conforme pode ser lido na página do Aly, ele próprio acaba de anunciar que foi libertado.

Daqui de Lisboa vai um abraço solidário Aly, e parabéns pela coragem na defesa da Liberdade que te faz escrever.

Acordem! Não falta emprego.

Advogo a criação de um Tribunal Penal que criminalize as ofensas que um governante faça ao povo, no exercício das suas funções:


“Não falta emprego, falta é gente para trabalhar”

Assunção Cristas seria a primeira candidata. Isto é uma ofensa que exige desculpas públicas. Veja no link.

01 abril 2012

"PRIMAVERA GLOBAL PT"

1º COMUNICADO DE IMPRENSA da “PRIMAVERA GLOBAL PT”

A Primavera Global PT convoca os orgãos de comunicação social para uma conferência de imprensa que vai realizar no dia 2 de abril de 2012, pelas 18H00, no Largo do Chiado em Lisboa.

A Primavera Global PT sairá à rua no dia 12 de Maio de 2012 (12M de 2012), com um programa de acção que será mais tarde divulgado, associando-se ao protesto Global Spring que decidiu fazer de Maio de 2012 o mês dos dias globais de acção.

A Primavera Global PT é composta por cidadãos, activistas, colectivos, movimentos sociais que, em conjunto, de forma pacífica, na sua diversidade e autonomia, querem encontrar soluções e construir novos modelos de organização à escala humana, mais sustentáveis e mais democráticos. E fazem-no descentralizados e autonomamente mas convergentes em vários pontos do país onde este apelo de indignação e mudança se faça sentir.

O 12M de 2012 surge um ano após o 12 de Março de 2011, data histórica para a indignação em Portugal, em que se organizou uma das maiores manifestações da história recente. O 12 de Março de 2011 foi o rastilho de mobilização cidadã que incendiou várias cidades da Europa, sobretudo após o 15 de Maio em Espanha, seguindo também o impulso vindo das revoltas no mundo árabe. O ano de 2011 ficou, depois, marcado pelo dia de protesto mundial de 15 de Outubro. Do Japão ao Brasil, dos EUA à Europa, o chamado movimento d@s Indignad@s saiu à rua, manifestou-se, exigiu ser ouvido. O ano ficou também assinalado pela ocupação de Wall Street, em pleno coração do sistema financeiro global, dando origem ao movimento Occupy. Em paralelo e em concertação, inúmeros colectivos locais, de transição, de bairro ou movimentos sociais tematizados organizavam-se propondo alternativas.

A Primavera Global PT pretende dar voz e visibilidade a todas estas iniciativas e propostas de mudança de um modo de tratar o planeta e as pessoas que está a produzir danos e descontentamento.

A Primavera Global PT realiza a sua próxima reunião aberta no dia 14 de Abril de 2012, pelas 10H00, na Fábrica de Braço de Prata, em Lisboa.

Primaveira Global PT

Lido aqui:  https://www.facebook.com/groups/293430970724610/